Menina com Síndrome de Down aprende a ler com música

No Reino Unido, uma menina de sete anos com Síndrome de Down está à frente dos seus colegas de escola, graças às extraordinárias capacidades de leitura que desenvolveu com os pais a cantar para si desde o dia em que nasceu.

Simon com sua filha. Foto: © Simon Kent

Simon com sua filha. Foto: © Simon Kent

A música foi sempre aquilo que Simon e Jo Kent acharam ser a melhor forma de ajudar a filha, Evie, no seu dia-a-dia. Os dois punham música para a menina ainda quando esta se encontrava na barriga da mãe, mas sem nunca imaginar o efeito que esse comportamento viria a ter no desenvolvimento da criança.

“Bombardeamo-la com música desde o dia que ela nasceu”, afirma o pai, Simon Kent, de 35 anos. Ele e a mulher souberam que a filha ia nascer com Síndrome de Down na altura da ecografia das vinte semanas, quando esta revelou um defeito cardíaco no feto.

“Na altura, foi um choque. Mas, depois, no dia a seguir, arregaçámos as mangas e fomos à procura de tudo aquilo que podíamos de fazer para a ajudar a viver a vida ao máximo.”, conta Jo, de 33 anos. “Mesmo quando ainda estava grávida, punhamos a tocar Mozart, porque lemos que a música clássica ajuda a estimular o cérebro”.

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Sara, a Luz

10931254_594811013997053_8653705149052670676_nA presente publicação constitui um testemunho de Sandra Morato, que relata e partilha com os leitores o seu percurso de vida com a filha, Sara, nascida a 11 de Maio de 2005, com Síndrome de Down ou Trissomia 21.

O livro, documentado com fotos e comentários, é uma ferramenta de orientação e constitui um valioso auxiliar para todos os que têm de lidar com esta problemática no seu quotidiano, favorecendo uma maior aceitação e inclusão social das pessoas com Síndrome de Down.

Ao logo deste livro, são descritas todas as experiências vividas pela autora desde a gravidez e nascimento da filha até ao presente momento, sendo apresentado um guia prático relativo aos apoios legais e outras informações úteis para pais com filhos com esta anomalia genética, profissionais de saúde e todas as pessoas interessadas.

Na presente publicação, são relatadas as experiências do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil, CADIN, em Cascais, onde Sara iniciou um programa de intervenção precoce de 21 de Maio até 1 de Julho de 2005, altura em que mudou para o Centro de Desenvolvimento Infantil, DIFERENÇAS, instituições vocacionadas para essa problemática.

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Ministério Público Federal defende que Síndrome de Down não pode ser considerada doença preexistente

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(Foto: Isaías Emilio da Silva)

As operadoras de planos de saúde deverão ser orientadas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a não cobrar a mais de pessoas com Síndrome de Down. A recomendação foi feita pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF/RJ) que pediu também que a síndrome de Down não seja mais considerada como doença ou lesão preexistente (DLP).

Essa decisão foi tomada com base no que o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) diz, “a Síndrome de Down é uma alteração genética que não pode, por ser síndrome, ser considerada doença ou lesão preexistente”. O Cremerj diz ainda que nem todas as patologias decorrentes da síndrome caracterizam doença ou lesão preexistente, já que podem manifestar-se após a contratação do plano.

A recomendação do MPF visa assegurar o direito de acesso à serviços de saúde das pessoas com deficiência, além de coibir a discriminação das mesmas na provisão de seguro de saúde e de vida, conforme defende a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

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“Exemplo”, jovem com síndrome de Down é faixa preta em taekwondo

Por GloboEsporte.com – Goiânia

Bruno Guimarães tem 24 anos e há 15 se dedica ao esporte; no fim de fevereiro, ele, que sonha com as Paraolimpíadas, viaja para a Áustria onde participará de um torneio

 Bruno Guimarães, Taekwondo, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Apesar da síndrome, Bruno é exemplo de flexibilidade e vigor físico (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

 

Há 15 anos, o jovem goiano Bruno Guimarães, hoje com 24, se dedica aos treinos de taekwondo. Sua luta diária vai além dos momentos em que fica no tatame da academia em Ipameri, onde mora, a 200 km de Goiânia. Com síndrome de Down, ele supera as adversidades de sua condição e já conquistou a faixa preta na modalidade. Além disso, o lutador vai disputar pela primeira vez um torneio na Europa e sonha participar das Paraolimpíadas.

Bruno está na capital para treinar com mestres mais experientes. Dono de grande flexibilidade e vigor físico, o jovem dribla a dificuldade de aprendizagem e a menor força muscular.

A confiança é tanta que Bruno já coordena parte dos treinos com o aval do professor.

– Ele fica fazendo alongamento e aquecimento para os outros alunos e quando eu volto ele pede para ficar um pouco mais – diz o professor Átila Moura.

Enquanto ouve a fala do mestre, o aluno abusado interrompe e deixa claro, de forma bem humorada, que planeja praticar o esporte ainda por muito tempo.

– Eu vou pegar a faixa do professor. Leia mais

A Gaúcha que luta pela inclusão nas escolas

gecy

Falar de inclusão com Gecy Klauck, presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, é entrar em uma pauta dúbia, de indignação e conquistas. Sua gestão comemora junto ao Ministério da Educação (MEC) a matrícula de 76% das pessoas com deficiência no ensino regular. “Um salto na busca de uma sociedade igualitária, sem segregação. Só que ainda falta tanto…”, pondera Gecy. Além do cargo de presidente da Federação, a gaúcha ainda acumula a função de terapeuta holística, esposa do Remi e mãe de Moara (30), Marçal (27) e Maíra (18). E foi justamente no nascimento da temporã com síndrome de Down que conheceu o “universo paralelo de alegrias”. Por trás de seu espírito contestador, o sorriso largo também é presença constante, por vezes até envolto em lágrimas que interromperam algumas respostas. Conheça a luta e o retrato dessa mulher de atitude – mas que também é tão doce quanto os chocolates que nos presenteou diretamente do Rio Grande do Sul. Leia mais

Os avanços de um aluno com deficiência intelectual

"Antes, jogos, letras e cores não queriam dizer nada para mim...mas agora, que estou na escola, fazem parte da minha vida" Henrique Michel da Silva, 10 anos. Foto: Gustavo LourençãoDébora Didonê ([email protected])

Aos 7 anos, este garoto atento ao exercício nem sequer pronunciava o próprio nome: Henrique. Sua família pouco sabia como ajudá-lo. Na escola, ele pôde conhecer a si mesmo, o manejo das coisas, as outras crianças… Estudar foi a primeira porta aberta para o desenvolvimento, que ele encontrou num ensino que respeita o tempo de cada um

"Hoje a escola é a sua casa", conta Regina Graner, professora da 4ª série da EMEF Professor Taufic Dumit, em Piracicaba, a 160 quilômetros de São Paulo."Ele conversa, participa das aulas e troca idéias com os colegas."Para Henrique Michel da Silva, é uma grande conquista. Aos 10 anos, está aprendendo a comandar a própria vida, que antes era dominada pela deficiência mental.Além de ter dificuldade para falar e se fazer entender, ele não conseguia comer nem se vestir sozinho. Sua mãe achava isso um impedimento insuperável."Ele sempre foi mais lento para aprender as coisas", justificava a dona-de-casa Elisângela de Fátima Oliveira da Silva quando era indagada pela professora do filho.

Elisângela não imaginava do que Henrique seria capaz se fosse incentivado de maneira adequada. Foi com a ajuda da professora Marta Giuste da Silva, na 1a série, que ele conseguiu dizer seu nome claramente pela primeira vez. "Comecei um trabalho com ele desde a pronúncia", diz a educadora. Daí em diante, o processo deslanchou. O menino revelou-se um dedicado aprendiz na sala de aula, daqueles que não se calam cada vez que têm uma dúvida. Ao mesmo tempo, a professora conversou muito com a mãe de Henrique e conscientizou-a de que a escola regular tinha a obrigação de receber seu filho.

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O meu bebê tem síndrome de Down?

https://www.youtube.com/watch?v=zXnys2c5R2E#t=27

Fonte: Outro Olhar

VII Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down

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Com o objetivo de cumprir a CONVENÇÃO DA ONU SOBRE OS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, incorporada à legislação brasileira em 2008, com equivalência de emenda constitucional, será realizado no mês de outubro de 2015 o VII Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, na cidade de Curitiba. O Congresso contemplará grande diversidade de temas para debates, reunindo os múltiplos aspectos que instrumentalizam as pessoas com Síndrome de Down, seus familiares e profissionais a exercitarem a prática inclusiva como forma de conquistar a desejada cidadania para esse grupo de indivíduos em respeito aos princípios constitucionais da igualdade, solidariedade, dignidade e cidadania, visando a busca de um presente e de um futuro melhor.

Paralelo a este evento, acontecerá também, o II ENCONTRO LATINO-AMERICANO SOBRE SÍNDROME DE DOWN, onde a troca de conhecimentos e desenvolvimento de pesquisas a respeito da Síndrome de Down será o foco principal, o I ENCONTRO DE FAMÍLIAS – oportunidade para a família compartilhar suas alegrias, preocupações, estratégias e experiências e o IV ENCONTRO DE IRMÃOS SOBRE SÍNDROME DE DOWN, com diversas oficinas culturais, promovendo a importância do diálogo e a troca de experiência entre os irmãos. Leia mais

Você realmente sabe o que é a síndrome de Down?

https://www.youtube.com/watch?v=0pjtK3I-daA#t=68

Fonte: Outro Olhar

Programa Câmara Hoje – Educação inclusiva

http://youtu.be/bwlQk9FtZzk?t=2m54s

Veiculado em Junho/2014

Autoria do vídeo: TV Câmara

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