Livro traz potencialidades sobre pessoas com Down

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O livro Mude seu Olhar, que traz uma reflexão sobre as potencialidades das pessoas com síndrome de Down, foi lançado na quarta-feira (20) durante a abertura do 4º Fórum Internacional da síndrome.

Lenir Santos, fundadora, vice-presidente da Fundação Síndrome de Down e uma das idealizadoras do livro destaca que apesar dos avanços, muitas vezes a comunidade não acredita nas potencialidades das pessoas com síndrome de Down e as tratam como eternas crianças.

Mude seu Olhar reúne fotografias, assinadas por Ricardo Lima, de crianças, adolescentes, jovens e adultos com síndrome de Down em nove tipos de situações do dia-a-dia: brincar, educação, direito de ir e vir, saúde e sexualidade, qualidade de vida, direitos civis, trabalho, lazer e moradia independente.

Além disso, traz textos escritos por especialistas no assunto. O lançamento ocorreu na abertura do Fórum realizada no Auditório do Centro de Convenções da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), localizado na Rua Elis Regina, 131, Barão Geraldo. Leia mais

Comissão aprova horário especial para servidor que tem filho com deficiência

romarioA Comissão de Direitos Humanos (CDH) aprovou nesta quarta-feira um projeto (PLS 68/2015) do senador Romário que extingue a necessidade de compensação de horas de trabalho para servidores públicos federais que tenham cônjuge, filho ou dependente com deficiência.

Hoje, a lei que rege o serviço público federal (8.112/1990) permite que estes servidores com trabalhem em horário especial. A norma, no entanto, obriga a compensação de horas. Para garantir o acompanhamento de familiares ou cônjuges com deficiência, o projeto do senador exclui a exigência. A mesma lei já exime os servidores com deficiência de compensação de horas trabalhadas, mas não estende o benefício aos familiares. “É importante ressaltar que o horário especial só é permitido a servidores que comprovem a necessidade por meio de um atestado certificado por uma junta médica”, explica.

Após a aprovação da Comissão de Direitos Humanos, o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ). O presidente da Comissão de Direitos Humanos, senador Paulo Paim (PT-RS), fez uma pequena alteração no texto. O projeto fala em “deficiência física”. Com a mudança, o benefício é ampliado para todas as pessoas com deficiência.

Após a aprovação da Comissão de Direitos Humanos, o projeto segue para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).

Fonte: Romario.org

Balé auxilia no desenvolvimento de menino com Down

O canadense Archie Aspin, de apenas 3 anos, nasceu com síndrome de Down e os médicos disseram que ele não conseguiria acompanhar o ritmo de outras crianças. No entanto, o pequeno garoto está progredindo cada vez mais graças às aulas de balé.

De acordo com o jornal britânico “Daily Mail”, sua mãe Amanda disse que o balé aumentou a confiança do garoto e fez com que ele desenvolvesse novas habilidades, como caminhar, pular e saltar. Archie tem aulas de dança toda semana em um estúdio perto de sua casa, em Halifax, no Canadá.

Aspin também demonstrou estar muito mais concentrado e com uma melhor audição. Segundo a professora e dona do estúdio de balé, Claire O’Connor, o menino tem aprendido muito com a dança, principalmente em relação à disciplina e à socialização.

Via “Daily Mail

Jovem com síndrome de Down desfila na passarela do Portuga Fashion

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O 36º Portugal Fashion incluiu no seu programa de desfiles uma ação de sensibilização social. Um jovem com Trissomia 21 – Daniel Maia, com 17 anos – participou no desfile das marcas Cheyenne e Mad Dragon Seeker by Alexandrine Cadilhe e Daniel Simões. O objetivo é sublinhar a ideia de que a Síndrome de Down não tem de ser sinónimo de isolamento social nem é impedimento para a generalidade das atividades humanas. Com o apoio da Palco Sem Barreiras, associação que visa dar maior visibilidade pública aos cidadãos portadores de Trissomia 21, esta ação enquadra-se no dia mundial dedicado a esta alteração genética, o World Down Syndrome Day, que se assinalou a 21 de março.

Para o presidente da ANJE, a participação nos desfiles de um jovem com Síndrome de Down “é uma chamada de alerta para a necessidade de integração
social e profissional dos portadores de Trissomia 21, ajudando a quebrar preconceitos, estigmas e mitos justamente através de uma atividade associada à
perfeição física, como é a dos manequins de moda. Neste sentido, esta iniciativa insere-se na responsabilidade social que a ANJE preconiza para si, para os seus associados e para a sociedade em geral”, conclui João Rafael Koehler.

Fonte: http://lifestyle.sapo.pt/moda-e-beleza/noticias-moda-e-beleza/artigos/jovem-com-trissomia-21-desfila-na-passarelle-do-portuga-fashion?artigo-completo=sim

Primeira modelo plus size com Síndrome de Down do país

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Pâmela Carolina de Andrade foi reconhecida recentemente como a primeira modelo plus size com Síndrome de Down do Brasil. O título foi conferido pela RankBrasil, empresa responsável por registrar recordes no país. Aos 30 anos, a jovem já participou de diversos desfiles e sessões fotográficas para marcas de roupas plus size e se diz feliz não apenas por desfilar e tirar fotos, mas também por conviver com os outros jovens que também atuam como modelos.

Pampam, como gosta de ser chamada, nasceu em Porto Alegre e hoje vive em São José, Santa Catarina. Ela descobriu o gosto por modelar em 2013, após desfilar pela primeira vez no projeto “Vem Inclusão: moda, luz e arte”, desfile de moda inclusiva promovido pela gestora de moda, Karina Carvalho Unif.

Logo em seguida ingressou no curso para modelos plus size e não parou mais. Além de aprender a trabalhar como modelo e manequim com as aulas, Pâmela também estudou técnicas de maquiagem, nutrição, estética e boas maneiras. “Receber o certificado de conclusão foi uma alegria e uma emoção por se tratar da realização de um sonho”, comenta a jovem.

No final de 2014, Pampam abriu o desfile Vem Inclusão realizado em Florianópolis ao lado do embaixador do projeto, Kadu Moliterno. Na ocasião, também desfilaram pelo tapete vermelho modelos surdos, com nanismo, com dificuldades de locomoção e com deficiência visual. Agora Pâmela aguarda a sua estreia na tela grande do cinema por sua participação especial em  Cromossomo 21, filme dirigido por Alex Duarte e com previsão de lançamento para este ano.

Atualmente a modelo também frequenta e faz trabalho voluntário na ONG Amigo Down, associação fundada pela própria mãe, Elizabeth Andrade, e outros 16 pais de filhos com Síndrome de Down. De acordo com Elizabeth, é importante mostrar aos filhos que existe um mundo fora de casa. “É preciso dar oportunidades e estimular”, afirma. “Aposte e acredite nos seus filhos que eles conseguem. É só ter paciência e boa vontade”, finaliza.

Foto: RankBrasil

Leia mais: http://www.movimentodown.org.br/2015/04/primeira-modelo-plus-size-com-sindrome-de-down-do-pais/#sthash.8D6L3gfT.dpuf

Jovem com Down realiza sonho de entrar na faculdade

Paraibana Talita Alves tem síndrome de Down e cursa educação física (Foto: Metódio Leitão / Ascom FIP)

Aos 23 anos, a paraibana Talita Alves realizou um sonho de infância: entrar para a faculdade. A jovem tem síndrome de Down e desde pequena almejava entrar para o curso de Educação Física. Após estudar e se preparar muito, Talita conquistou sua aprovação no vestibular e começou a cursar a faculdade este ano em sua cidade natal, Patos, na Paraíba.

A mãe de Talita, Iraquetanea Alves, conta que ela é o orgulho da família e que havia uma grande expectativa em relação à sua aprovação. "Ela sempre quis cursar educação física, sempre fez dança e participou de competições esportivas", diz. "Nós queríamos muito que ela realizasse esse sonho".

Mas Talita estava bem segura sobre seu ingresso na faculdade. "Eu estudei muito e sabia que iria passar. Sempre quis ser professora de dança e sabia que ia conseguir. É um sonho estar em uma faculdade", afirma. A jovem também se inscreveu para cursar na UFPB (Universidade Federal da Paraíba), em João Pessoa, mas optou estudar em Patos para ficar perto da família.

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Projeto “Beleza em todas as suas formas” capacita pessoas com Síndrome de Down a atuarem no mercado de trabalho

O projeto “Beleza em todas as suas formas”, realizado pelo Senac Palmas (TO), tem o objetivo de formar e desenvolver capacidades de pessoas com Síndrome de Down para atuarem no mercado de trabalho da beleza. Através do curso, os alunos têm a oportunidade de trabalhar temas como postura e apresentação pessoal, comportamentos adequados, relacionamento social, estrutura, personagens, funcionamento e funções do salão, recepção do cliente, organização e assepsia do salão e materiais em geral, preparação e lavagem de cabelos. O material didático, assim como todos os conteúdos, habilidades e competências abordadas no curso são previamente elaborados de acordo com o perfil de aprendizagem de cada aluno.

Confira o documentário feito com a primeira turma do curso:

Fonte: Movimento Down

Dono de restaurante com Síndrome de Down distribui abraços aos clientes

Tim 01“Eu nasci em janeiro de 1986. Algumas horas depois do meu nascimento, nosso médico disse aos meus pais que eu tinha Síndrome de Down.

Muitas pessoas falaram aos meus pais que eles sentiam muito. Eu imagino que eles não imaginavam até então o quão incrível eu iria me tornar.

Crescer com três irmãos foi bem divertido. Eles me tratavam com um irmão – não como alguém especial ou diferente. Eles nunca deixaram que eu usasse a minha deficiência para não lavar a louça quando fosse minha vez. Embora eu tenha tentado algumas vezes.

Eu ingressei nas Olimpíadas Especiais quando eu tinha 13 anos. Meus esportes olímpicos são basquete, poly hockey, vôlei, golfe e atletismo. Eu tenho dezenas de medalhas de ouro – bem mais que outro campeão olímpico, Michael Phelps. Muitas delas estão exibidas no meu restaurante.

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Copa São Paulo “Judô Para Todos” mostrou o potencial dos judocas com necessidades especiais

Copa São Paulo “Judô Para Todos” mostrou o potencial dos judocas com necessidades especiais

Realizado em 28 de março, no ginásio municipal de esportes “Adib Moysés Dib” na cidade de São Bernardo do Campo, a 1ª Copa São Paulo de Judô Para todos promoveu oportunidades e apoio às pessoas com deficiências e necessidades especiais dando a elas o direito à prática esportiva. O projeto experimental foi realizado paralelamente à Copa São Paulo Aspirante 2015, e foi apoiado e organizado pela F.P.Judô, que acredita que o envolvimento da pessoa com deficiência no esporte aumenta a autoestima, encoraja a independência e melhora a qualidade de vida.

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Cerca de trinta atletas de várias faixas etárias e de vários estados do Brasil mostraram para a sociedade um exemplo de vida e o potencial que possuem. Promoveram inspiração, consciência e determinação a todos que estiveram presentes.

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Durante a realização do evento, os judocas foram recepcionados pelo Presidente da F.P.Judô, Alessandro Puglia, pelo Vice-presidente da CBJ, Francisco de Carvalho Filho e pelo Secretário Estadual de Esportes, Lazer e Juventude, Jean Madeira.

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Depoimento de Ativador – Divair da Silva

Sou bancário do Banco do Brasil e tenho um filho com Síndrome de Down, o Ernesto Pablo, que está com 17 anos.
Sou presidente do Conselho Municipal de Saúde de Arapoti, representando o segmento de usuários. No dia 24 de fevereiro inclui na pauta da reunião ordinária do Conselho a divulgação do trabalho da Rede de Ativadores. Falei do Trabalho que estamos desenvolvendo, do material e comentei sobre a Síndrome de Down.
Estavam presentes a maioria absoluta dos conselheiros, dentre eles a Secretária de Saúde, a coordenadora da Estratégia Saúde da Família e a Chefe do serviço de enfermagem do Hospital Municipal. Entreguei uma correspondência assinada por mim, solicitando o apoio da Rede Municipal de Saúde buscarmos uma atuação conjunta junto ás famílias. A proposta foi muito bem recebida pelos gestores de saúde, bem como por todo o Conselho, a ficou firmada a parceria, inclusive constando em ata.

Divair da Silva

OBS: A Rede de Ativadores é um Programa Piloto do Movimento Down para disseminação de informação sobre síndrome de Down nos estados do Pará, Bahia, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.

Fonte: Movimento Down

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